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segunda-feira, 3 de maio de 2021

5 passos para a felicidade


Cinco passos para a felicidade
Reconciliar-se com a vida
Amar a vida tal como se apresenta
Dar até o que não se tem 
Agradecer o que não nos dão 
Cuidar do que nos faz felizes
~Tolentino Mendonça




domingo, 17 de maio de 2020

Cegueira


fonte: mural aa

“As cataratas são a terceira 
maior causa de cegueira.
Crenças Religiosas e Políticas 
continuam a ser as duas primeiras”
🥺🙏 Cuidado!
❤️💚💙

Nota importante:
Atenção também aos amigos que têm a Crença de qualquer Crença não ter, pois lhes resta a maior de todas: a Crença na Separação 😌 que é de todas elas a maior Ilusão. Se essa um dia quebrarem, certamente recuperarão a VISÃO! 🙏



sábado, 2 de novembro de 2019

Looking...


Quando olho para trás encho-me de Gratidão.
Quando olho para a frente encho-me de Visão.
Quando olho para cima encho-me de Força.
Quando olho para dentro de mim, descubro Paz.
Q’ero Indians


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Carta à minha filha

Miguel Araújo (Músico)

Vivemos num tempo em que se fica com a ideia que temos que escolher aquilo que é melhor para nós, aquilo que mais nos agrada. Mas isso é o grande engano dos nossos dias


D.R.

Minha filhinha,
Estás a dias de sair da barriga da tua mãe e ainda nem sequer tens nome. Ias ser Salomé, o tempo todo ias ser Salomé, porque era o nome da tua bisavó, avó da mãe, que a mãe adorava, mas agora parece que já não vais ser. A mãe lembrou-se de telefonar à tia avó, única irmã da tua bisavó Salomé, e pelos vistos a tua bisavó detestava o nome. Além disso, o nome tinha sido escolhido por uma madrinha que afinal acabou por se revelar uma bruxa, parece. Por isso não, já não vais ser Salomé. A mãe e eu andamos para aqui à volta com nomes (a mãe é um bocado indecisa, é uma coisa de família, tu já vais perceber.) Mas havemos de te arranjar um nome bonito. (Eu trato-te por tu, espero que não te importes, deste meu lado da família é pessoal da Maia e na Maia é tudo tu-cá-tu-lá). A mãe está com uma barriga gigante, maior do que quando foi dos manos, e a médica diz que tu és enorme. Por isso o pai chama-te Ticha Penicheiro (a Ticha Penicheiro é uma jogadora de Basket). Os manos todos os dias perguntam se já nasceste.
O mais velho é o Joaquim e o mais pequenino é o Luís. O Joaquim adora os Beatles e tem a mania dos Reis de Portugal. Beatles até se entende, mas os Reis de Portugal? O Luisinho é doido por aviões e anda sempre com um urso de peluche que ele diz que se chama Salomé. O pai é músico. É cantor, imagina tu. Nem sequer tem grande jeito para cantar e é envergonhado. Isto de viver a vida a cantar nos palcos com toda a gente a olhar não estava propriamente nos meus planos, mas a vida é assim. Vê lá tu. A mãe desenha e faz os cenários do palco do pai. Também nunca pensou que ia ser essa a vida dela. A vida é mesmo assim. Vai pegar em ti e levar-te para onde achar que lhe fazes mais falta, onde sentir que lhe fazes mais diferença. O sentido da vida é esse, é a pessoa deixar-se ir. O pai é medroso, a mãe é corajosa. Em caso de dúvida, a mãe tem sempre razão. O pai vai passar a vida a correr atrás de ti para te agarrar para tu não caíres. A mãe vai passar a vida a correr atrás do pai para agarrar o pai para o pai não te agarrar tanto. Será que vais ser jogadora de Basket, de tanto o pai te chamar Ticha Penicheiro? A vida lá saberá. Vivemos num tempo em que se fica com a ideia que temos que escolher aquilo que é melhor para nós, aquilo que mais nos agrada. Mas isso é o grande engano dos nossos dias. Temos é que deixar que seja a vida a escolher-nos para aquilo que for melhor para os outros. Foi a mãe que me ensinou estas coisas. O mundo também é capaz de te impingir a ideia de que é mau. Mas o mundo é um mimado. No fundo, no fundo, ele é bom, generoso, redentor. Faz de tudo para não parecer, mas é. (Se não fosse, já não estávamos aqui para ter esta conversa.) E a prova de que o mundo é assim, bom, generoso, regenerador, está ali aninhada, impaciente, aos pontapés dentro da barriga da mãe, sob a forma de uma sardanisca irrequieta que para já ainda vai ser a filha do cantor conhecido. Mas a vida é boa e um dia o cantor vai ser conhecido mas é por ser o teu pai.
Crónica publicada na VISÃO 1287 de 2 de novembro
fonte: Visão (2017.11.09 8h56)

+++

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Todos temos uma visão

Afinal, todos temos uma missão! Porque no dia em que uma pessoa não o sinta assim sera o princípio do seu desalento. Entre os múltiplos e-mails que me mandam os amigos através «da rede» há um que conservei, de forma muito especial, porque me parece «útil». Trata-se de um desses «contos antigos» que permanecem tão actuais hoje em dia.

Todos temos uma visão
Um carregador de água da índia possuía duas grandes vasilhas que perdurava nas extremidades de um pau que transportava aos ombros.
Uma das vasilhas tinhas várias racha, ao passo que a outra era perfeita e conservava toda a água até ao final do longo caminho a pé, desde o rio até à casa do seu patrão. Mas quando chegava, a vasilha rachada só tinha a metade da água.
Durante anos foi assim diariamente. Claro que a vasilha perfeita estava muito orgulhosa de seu feito, pois achava-se perfeita para o fim para que fora criada.
Mas a vasilha rachada estava muito envergonhada da sua própria imperfeiçãoe sentia-se miserável porque só podia fazer metade de tudo o que era suposto ser a sua obrigação.
Dois anos depois, a vasilha rachada falou ao aguadeiro e disse-lhe assim:

«Estou envergonhada e quero pedir-te desculpa, porque devido ás minhas rachas só podes entregar metade da minha carga e só obténs metade do valor que deverias receber."
O aguadeiro disse compassivamente: «Quando regressarmos a casa quero que repares nas belíssimas flores que crescem à beira do caminho.»
Assim fez a vasilha. E ,com efeito, viu muitíssimas flores formosas ao longo do caminho, mas de todos os modos sentia-se aflita porque no fim só restava dentro dela metada da água que devia levar.
O aguadeiro disse-lhe então: «Reparaste que as flores só cresçem do teu lado do caminho? Semeei sementes de flores ao longo do caminho por onde passas, e todos os dias as reguei e durante dois anos pude apanhar essas flores para decorar o altar de Deus. Se não fosses exactamente como és, com todos os teus defeitos, não teria sido possível criar esta beleza.»

Autor: María Jesús Álava Reyes
A Inutilidade do Sofrimento
fonte: Blogue de Jandira Constantino