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quinta-feira, 25 de abril de 2019

Hoje alguém parou para sentir?


A Liberdade

Faz hoje 45 anos que decidimos mudar.
Eu tinha 9 anos na altura.

Conseguimos muitas coisas mas perdemos outras.
A vida deste mundo é feita de ganhos e perdas.

Mas a Vida não tem perdas, nem ganhos.
A Vida é só Despertar.

Alguém parou hoje para sentir?

Eu parei.

Eu parei quando ouvi que mais um Ciclone
se dirigia para Moçambique.

Eu parei quando vi tanta criança aos pulos
na Bounce Party a que fui hoje com a Clara.

Eu parei quando li a notícia
daquele jovem pediatra Espanhol, Antonio Cepillo,
conhecido no hospital como "o Capitão Óptimista"
que distribuía sorrisos mas morreu de cancro
no passado dia 2 de Abril.

Eu parei quando recordei as dores do meu passado
e numa fogueira Xamânica intensa as enterrei
nos confins da Terra.

Eu parei quando olhei para o futuro
e, ao ritmo de Imagine de John Lennon,
vivi num mundo em Paz.

Eu parei quando olhei nos olhos
daquele senhor desconhecido
que hoje me cruzou 3 vezes.
Sem destino. Sem um sorriso.

Eu parei quando ouvi os discursos eloquentes
que hoje foram feitos
na Assembleia da República.

Eu parei quando hoje liguei à minha mãe.

Eu parei quando escrevi este texto.

Eu paro agora.
:)

Um abraço sentido,
Mano.

Oeiras, 25 de Abril de 2019.



domingo, 18 de dezembro de 2011

Depressa ou devagar?


Muitas vezes respondemos a esta pergunta com um imediato:

- Depressa! Porque pode não haver tempo para...

Hoje, eu quero responder:

- Devagar. Porque tem de haver sempre tempo para:
- Ouvir quem connosco fala e quem connosco não quer falar;
- Brincar com os nossos amigos, mesmo quando achamos que as brincadeiras não são próprias para a nossa idade;
- Sentir!
- Crescer e
AMAR!

sábado, 20 de agosto de 2011

José Micard Teixeira


«Seguramente que você já reparou naquele imenso elefante de mais de três toneladas de peso, preso por uma simples corrente a uma estaca espetada no chão, de cada vez que o circo está na cidade, não já?
Você pensa no que impede aquele animal de arrancar a estaca e partir em liberdade, mas não encontra uma resposta para ele não o fazer. Pois eu explico-lhe. Quando os elefantes são capturados muito jovens, são acorrentados por uma das pernas a uma árvore bem grossa e resistente. Durante semanas, senão meses, o pobre animal tente em vão libertar-se, mas não consegue. Puxa, puxa, puxa, mas de nada adianta. Continua sempre preso. Até que desiste de puxar e submete-se à sua condição de prisioneiro. Naquele momento, abdica do seu desejo de liberdade e associa a corrente à sua prisão. A sua mente aceitou a condicionante chamada corrente. Quando o prendem a uma simples estaca, ele sente-se como se estivesse acorrentado à mesma árvore grossa e resistente, unicamente porque a corrente continua lá.» 
fonte: "Saiba Como Mudar a Sua Vida" de José Micard Teixeira